A educação tá bem na foto Marconi? Obras de escola pública estão paradas há 4 anos em Goiânia.
Comunidade reclama do atraso na construção de nova unidade educacional. Valores da obra são divergentes; MP afirma que irá acompanhar o caso. Moradores do Jardim Curitiba II, na região noroeste de Goiânia, estão indignados com a situação das obras de uma escola pública do setor. Um outro colégio, que funcionava no bairro, foi demolido há quatro anos, com a promessa de que, uma nova unidade de ensino, a Escola Nazir Safatle, mais moderna e equipada, fosse construída no local. No entanto, o canteiro de obras está abandonado e a promessa não saiu do papel.
Atualmente, não há expediente de funcionários na área e as máquinas estão paradas. O mato tomou conta do lugar e algumas armações de ferro que começaram a ser erguidas estão enferrujadas. Para piorar, parte do muro que cercava o lote caiu e tem servido apenas como depósito de lixo. “É cobra, marginal, tudo de ruim que você imaginar aparece aí. É muito triste. Você morava perto de uma escola maravilhosa, onde a gente trabalhava e seus filhos estudavam e, de repente, vira esse matagal”, lamenta a dona de casa Maria Cleonice. Em uma placa fixada na escola, há uma informação de que a obra seria terminada em junho de 2014 e que custaria R$ 2,4 milhões. No entanto, segundo uma lista divulgada pela a assessoria de imprensa da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), responsável pela obra, consta que o valor real da construção é de R$ 4,2 milhões. A justificativa do órgão é que o valor da placa está defasado porque foi necessária a contratação de uma nova empresa e o valor final da obra teve de ser atualizado. As obras, afirma a Agetop, devem ser reiniciadas até o final da próxima semana.
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